segunda-feira, 30 de maio de 2011

poesia

Um jeito bom de brincar

Comeu muito? Teve azia?
Levou um pito da tia?
Tirou nota que não queria?
Caiu problema que não sabia?
BRINQUE DE POESIA.

Adora o sorriso de Maria?
Viu na praça quem não queria?
A garota fez que não o via?
Amou as férias na Bahia?
BRINQUE DE POESIA.

A roda-gigante só tremia?
O seu gato só ronca e mia?
Viu um leão loiro na padaria?
Riu de um palhação que não ria?
BRINQUE DE POESIA

Curte a natureza em harmonia?
Ouve os pássaros em cantoria?
ama a vida com muita alegria?
BRINQUE DE POESIA.

Quer rimar noite e dia?
Descobriu das palavras a melodia?
Gosta de embarcar na fantasia?
Cedo, tarde, noite, todo dia:
BRINQUE DE POESIA.

Fonte: Elias José. Um jeito bom de brincar.
São Paulo, FTD, 2002

domingo, 15 de maio de 2011

Atividades

Comemoração de aniversário do mês de abril.

Atividade do projeto: Visita do pai do nosso colega João Pedro ministrando uma aula sobre a importância da higiene bucal
Teatro da Páscoa: O coelhinho que não era de Páscoa.

Despedida da tia Dani

Visita ao consultório da mãe de nossa colega Sofia para vermos um ultrasson

Atividade teia da aranha: Com um rolo de barbante nas mãos, o aluno fala a primeira letra do alfabeto e passa o rolo de barbante para um colega a sua escolha, este deverá falar a próxima letra do alfabeto e assim sucessivamente.
Quando a teia de aranha estiver pronta os alunos são convidados, um a um, para dar um passeio sobre a teia.
Atividade do projeto corpo humano: Após serem estudados quais são os alimentos que devemos inserir em nossa alimentação tornando-a saudável , os alunos completaram o contorno do corpo de um colega com gravuras de alimentos.

Atividade do projeto: Palestra sobre alimentação saudável
Atividade do projeto: A mãe de nossa colega Joara pesou e mediu todos os alunos.
Atividade do projeto: Esqueleto de macarrão

Aula de artes


Após a observação de uma tela, os alunos criaram suas obras de arte.

Apresentação de Natal


Festa de despedida 2010



Visita ao pré II - Conhecendo a turminha de 2011



lanche no parque



Festa do pijama


Minhas turminhas do ano passado


terça-feira, 10 de maio de 2011

Relato de uma professora

Quando cheguei na sala, em meu primeiro dia com eles, a professora que foi apresentar-me, disse logo de cara: Aquele ali, não tem jeito não. É levado, malcriado, brigão. Tem que ficar de mãos dadas com você na hora o recreio, porque arruma logo confusão. Não deixe ele sair de perto de você por nada.

Eu, de cara séria, olhava de vez em quando para ele e sentia a humilhação que a criança estava passando. Não dei uma palavra sobre o assunto e comecei a minha conversa com a turma.

Logo ele levantou e veio pedir para ir ao banheiro. Claro que deixei. E se ele quisesse chorar como eu ia querer, diante de tantas coisas ruins ditas. Ou ele podia querer respirar lá fora, ver o verde das árvores, sei lá. Só sei que nunca neguei o direito deles irem a hora que pedissem. A diretora tinha vontade de estrangular meu pescoço, mas nem ligava.

Aos poucos fui começando a procurar enxergar o ser humano e sempre questionando se daria tempo para que eu fizesse algo por ele. Duas vezes por semana ou até três, mandava sair para o recreio de dois em dois, só para que ele ficasse por último e então eu o chamava para perto de mim, abaixava na sua altura e carinhosamente falava com ele: Querido, vai pro recreio e mostra para todos da escola que você não precisa ficar igual neném de mãos dadas comigo, porque você sabe brincar e tomar conta dos menores. Eu confio em você porque você é meu príncipe.

Ele nunca ficou sem recreio e nunca fiquei tomando conta dele. O povo da escola dizia que eu botava maracujina para ele beber. O pessoal sabia do grande carinho que sentia por ele e nunca conseguiram dar uma bronca nele, porque sempre que aprontava ele mesmo chegava perto e falava assim: Tia, aconteceu isso e quem começou foi seu príncipe.

Só podia falar para ele, peça desculpas pro amigo e vá brincar. Porque meu acordo com eles era que sempre teriam que falar a verdade porque eu não poderia zangar. Mas se falassem mentira e eu descobrisse, a zanga seria enorme.

Sempre que ele falava que não era o culpado, deixava apassar e ia procurar saber por outras pessoas e sempre o que ele havia dito era a verdade.

Um dia ele teve um ataque de raiva, contra o colega da sala. Segurei-o pelo ombro e fiz com que sentasse. Pedi a ele que respirasse fundo até a raiva passar, isso tudo sem saber se daria certo. E deu certo. Desse dia em diante, sempre que ele pensava em começar uma confusão, eu só falava assim: Matheus, está precisando praticar a respiração para não piorar. Tadinho, ele respirava fundo diversas vezes e dizia depois, Tia já estou bem melhor.

Sempre que tinha oportunidade, ficava abraçada com ele, acariciando as costas dele e falando bem baixinho o quanto ele era importante para mim. Tudo isso, foi criando um elo enorme entre nós.

Resolvi pesquisar a vida dele. Chorei diversas vezes com tudo que vinha de informação. Ele tinha que ser violento mesmo, porque sofria demais. Ouviu diversas vezes a mãe dizer que ele devia era morrer. Isso quando ele estava no auge de uma crise de bronquite e ela não conseguia dormir.

Colocou o menino para dormir na casa da madrasta dela, onde ele não podia abrir armário, geladeira. O prato dele nunca via uma carne, um ovo. Nada disso. O irmão mais novo, tinha pai. Ele nunca soube quem era o pai dele.

O pai do irmão, ia à escola buscar o filho de carro, de vez em quando. Ele ia de ônibus, para o mesmo endereço. O irmão ia agasalhado. Ele de chinelo de dedo e camiseta.
Fiquei com esta turma três anos, graças a Deus pude levar o aluno até o 5º ano.

Nesses três anos, ele nunca ficou sem recreio. E quando ele se despediu de mim, meu pensamento foi que tinha certeza que havia feito algo por aquela criança. E se eu tivesse pensado que era mais um e que não iria valer a pena qqer esforço? Graças a Deus, tudo que fiz, valeu e muito. Me bateu uma saudade dele agora.......

Então, olhe para dentro da criança e enxergue o ser humano. Pensa que esse aluno, foi Deus quem colocou na sua vida, para saber se vocE é capaz de lidar com o diferente.

Poesia: Dia do trabalho

DIA DO TRABALHO

Eu sou pequeno
Quero estudar
Quando crescer vou trabalhar.

Eu quero ser doutor
Doentes vou curar
Eu quero ser professor
Para as crianças ensinar.

Eu serei aviador
Pelos ares voarei
Eu serei um motorista
Passageiros levarei.

Eu pedreiro, eu engenheiro
Eletricista, encanador.
Eu pintor, eu carpinteiro,
A casa está um primor.

Olhe aqui o lavrador
O dono da plantação.
Eu aqui o criador
Cuidarei da criação.

É útil o funcionário:
O bombeiro, o carcecreiro;
Na cidade é necessário
Seja lixeiro ou o carteiro.

E vamos brindar
O trabalhador
Que saber trabalhar
Com fé e com amor!

Credito: Professores Solidários