domingo, 26 de setembro de 2010

Olá, sou terapeuta ocupacional, gostaria de deixar uma receita de massa de modelar incrível, fica igual a massa plástica, não é tóxica, mas também não é comestível. Mãos à obra!

Ingredientes:
3kg de farinha de trigo
1kg de sal
5 colheres de pedra hume (150gr)
6 colheres de glicerina
150gr de anilina (cores variadas)

Modo de Preparo:
Misturar tudo, ir colocando água até uma consistência boa.

Vale a pena!
Abraços.

Fabiana Ramos
Terapeuta Ocupacional


Pedra Hume: A Pedra Hume é usada para fins medicinais, quando pequena minha mãe fazia gargarejos para melhorara a nossa rouquidão, vocês podem comprar em farmácias ou lojas de produtos naturais.(Você pode encontrar em pó ou em pedrinha, no caso da receita é em pó)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A difícil arte de dizer não aos filhos

Você costuma dizer "não" aos seus filhos?
Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?
Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.
Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem? Por que não satisfaze-los?
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?
Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...
O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.
Estamos, indiretamente, valorizando o ser.
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.
Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.
Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.
Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada"
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.
Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.
Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.
Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.
Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.

O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.
Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal.

teatro para primavera

Escutem meus amigos:
A noite vem chegando,
A lua brilha no alto
Toda a terra iluminando!

Estrela
Olhem! O céu está cheio
De estrelas a brilhar.
Vocês não sentem no ar
Qualquer coisa a chegar?

Sol
As crianças pelas ruas
Brincam com mais alegria.
Lá do alto, eu ilumino
Seus cantos e gritarias!

Pombo Correio
O que está acontecendo?
Você já adivinhou?
Isso mesmo, pessoal!
A Prima Vera chegou!

Prima Vera
Meus queridos amiguinhos!
Que alegria para mim…
Como cantam os passarinhos,
Quantas flores no jardim!

Árvore

Bem vinda Prima Vera

Neste jardim de flores
De formas tão variadas,
Tamanhos, perfume e cores.

Borboleta, Abelha<, Colibri
Borboletas esvoaçantes,
Abelhas e Colibris,
Colhendo o mel das flores…
Quem é o mais feliz?

Rosa
Perfumadas, coloridas
São as rosas do jardim.
Poderosas e rainhas,
Belas são por isso, sim!

Cravo
Orgulhosos e altivos,
Os cravos de várias cores
Com pétalas rendilhadas
Enchem o jardim de odores.

Lírio, Jasmim, Camélia
Lírios, jasmins e camélias
Simbolizam a pureza.
Para fazê-los tão alvos
Caprichou a natureza.

Margarida
Margaridas multicores
No jardim tão lindas são!
Roxas, brancas, amarelas,
Um festival de canção!

Violeta
Escondida na folhagem,
Mal se vê a violeta.
Mas encanta o seu perfume,
Chamando a borboleta!

Gerânio Vermelho
Os gerânios bem vermelhos
Numa aparência tão bela,
Formam moldura elegante
No quadrado da janela.

Amor-Perfeito
Veludoso amor-perfeito
Assim tão lindo e terno.
Representa entre as flores:
O "perfeito amor perfeito".

Primavera

Vejam só que lindas flores.

Parabéns, Mãe Natureza!
Alegria, amor e paz,
Tudo isso é uma beleza!

Setembro, outubro, novembro…
Vocês são muito gentis.
Vou ficar neste jardim,
São tempos primaveris!

Todos

Batam palmas, batam palmas!

A Prima Vera ficou, enfim!
Batam palmas, batam palmas,
Nossa peça chegou ao fim!



créditos: Educação com arte

A vaca

Lá vai a vaca
Lá vai a vaca
chamada Estrelinha
metade é tua
e metade é minha

Ela é malhada
dá-me leitinho
eu bebo-o todo
devagarinho

adaptação na escola

Neste mundo de encantar
novas experiências vou encontrar
Assim que na porta entrar

a novidade vai começar!
Poderei gostar
ou até chorar
tudo isto é normal
ainda tenho que me adaptar!
Com muitos carinhos

e sempre a brincar

esta fase vou ultrapassar
Vou crescer, aprender
sonhar sem parar
e um dia dizer aos papais que…
aqui gosto de estar.

Creditos: Aprender 1001 coisas

sábado, 11 de setembro de 2010

Teatro: Independência do Brasil


Sonho

Sonhei com um país onde fome não havia
Onde criança na calçada não dormia

Não pedia esmola
Não cheirava cola


Sonhei com um país onde na mesa tinha pão
Onde as famílias tinham um pedaço de chão
E eram felizes, e eram felizes!


Ah!O Brasil seria muito diferente
Às pessoas viveriam mais contentes
Nos corações existiriam mais amor


Não haveria o mal, o ódio,a violência
Este país seria uma grande potência



Sonhei com um país onde existia a igualdade
Onde as pessoas eram gente de verdade
e eram felizes,e eram felizes


Sonhei com um país que todos tinham escola.

Que os meninos ainda gostavam de jogar bola


Sonhei com pessoas que sabiam se respeitar

E deste sonho eu não queria nunca acordar!


Vamos juntos construir um Brasil melhor!


E fazer do nosso país um lugar melhor para viver.


Encontrei na Internet e acrescentei uns versinhos.As crianças em seguida apresentaram a música de Sandy e Júnior: "Vamos construir"


Sei que ainda sou criança
Tenho muito que aprender
Mas quero ser criança quando eu crescer
Nosso mundo é um brinquedo
Com pecinhas para unir
Ele será todo seu, se você pensar assim

Refrão
Vamos construir uma ponte em nós
Vamos construir, pra ligar seu coração ao meu
Com o amor que existe em nós!

E você que é gente grande
Também pode aprender
Que amar é importante pro meu mundo e para o seu
Mas eu tenho a esperança
De você ser meu amigo
De voltar a ser criança, pra poder brincar comigo

Refrão

Tudo o que se sonha
Com amor se pode conseguir
Por que tudo é assim, é assim
E a gente vive muito mais feliz!

Refrão

MOMENTOS







quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ALFABÉTICO
Características:
  • Compreende a função social da escrita: comunicação;
  • Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;
  • Apresenta estabilidade na escrita das palavras;
  • Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;
  • Procura adequar a escrita à fala;
  • Faz leitura com ou sem imagem;
  • Inicia preocupação com as questões ortográficas;
  • Separa as palavras quando escreve frases;
  • Produz textos de forma convencional.

Atividades favoráveis:
  • Todas as anteriores;
  • Leituras diversas;
  • Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
  • Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases, ordenar o texto;
  • Jogos diversos com bingo de letras e palavras, forca...
Para uma sala de aula ter um ambiente alfabetizador o professor deve promover situações e organizar a sala para que desperte no aluno o interesse a leitura e escrita, tornando-o participativo, nas quais tenham uma função real de expressão e comunicação:
  • Cantinho da leitura
  • Alfabeto ilustrado
  • Seqüência numérica
  • Calendário
  • Painel de aniversariantes
  • Painel de ajudantes
  • Listão de palavras
  • Hospital das palavras
  • Embalagens, rótulos, anúncios, slogans, cartazes, folhetos; cartas, bilhetes
  • Cartões (de aniversário, de Natal etc.)
  • Convites
  • Diários (pessoais, das crianças da sala etc.)
  • Parlendas, canções, poemas, quadrinhas, adivinhas e trava-línguas contos (de fadas, de assombração etc.); mitos, lendas, “causos” populares e fábulas
  • Relatos históricos
  • Textos de enciclopédia etc

Cada criança tem um ritmo diferente, por isso o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilado aos hábitos de trabalho que contribuem para a independência de cada uma delas.
Desenvolver a comunicação oral contribui as varias capacidades como socialização comunicação entre outras.O professor poderá elaborar jogos de perguntas e respostas, explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista.
Organizar uma roda de conversa e incentivar relatos de experiências vividas e narração; reconto de histórias.Escolher um aluno para ser o “Ajudante do Dia”, incentivando a comunicação daqueles alunos mais tímidos.
Entre outras atividades como :
- Lista de chamada
- Dramatização;
- Produção Artística;
- Roda de historias;
- Listagem;
- Músicas;
- Trava-línguas;
- Parlendas; Adivinhas, Piada

Para auxiliá-lo na tarefa de facilitar o ingresso das crianças no universo da linguagem escrita, o docente tem à disposição algumas atividades consagradas. A leitura para a classe é uma delas. Sentar em roda com a turma, mostrar um livro, falar sobre o autor e ler. Incentivando a escrita utilizando letras móveis ou lápis, assim as crianças descobrem que tudo que fala pode ser escrito. Apresentar diversos gêneros como jornal, ler as regrinhas de jogos ou realizar alguma receita culinária. Circular alguma palavra sugerida pela professora em uma parlenda ou musica
A tentativa de ler listas ou textos conhecidos de memória (poemas, canções e trava-línguas). Sabendo o que está escrito (nomes de frutas, por exemplo), é possível antecipar o que pode estar escrito e confirmar por meio do conhecimento das letras iniciais ou finais, entre outras formas, a criança aprende o funcionamento do sistema de escrita. Além disso, ela compreende como acionar as primeiras estratégias de leitura.

REFERÊNCIAS:
ARAUJO, Maria José de Azevedo . A LÍNGUA ESCRITA COMO OBJETO DE APRENDIZAGEM: ANÁLISE DOS PRESSUPOSTOS CONSTRUTIVISTAS.Webartigos.Com.Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/29139/1/A-LINGUA-ESCRITA-COMO-OBJETO-DE-aPRENDIZAGEM-ANALISE-DOS-PRESSUPOSTOS-CONSTRUTIVISTAS/pagina1.html>. Acesso em: 23 ago. 2010.

Castanho, A. F. Mais do que letras: as situações didáticas de Língua Portuguesa. Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/mais-letras-423903.shtml>.Acesso em 23 ago.2010

FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Tradução de Maria Zilda de Cunha Lopes. Retradução e cotejo de textos Sandra Trabuscco Valenzuela. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
SILÁBICO-ALFABÉTICO
Características:
  • Compreende que a escrita representa os sons da fala;
  • Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;
  • Reconhece o som das letras;
  • Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais ou só das consoantes bola= AO ou BL;
  • Atribui o valor do fonema em algumas letras: cabelo= kblo.

Atividades favoráveis:
  • As mesmas do nível anterior;
  • Separar as palavras de um texto memorizado;
  • Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: associar o GA do nome de GABRIELA para escrever garota, gaveta...;
  • Ditado de palavras conhecidas;
  • Produzir pequenos textos;
  • Reescrever histórias.
HIPÓTESE SILÁBICA
Características:
  • Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo;
  • Pode, ou não, atribuir valor sonoro à letra;
  • Pode usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema;
  • Ao escrever frases, pode usar uma letra para cada palavra.

Atividades favoráveis:
  • Todas as atividades do nível anterior;
  • Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;
  • Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas...);
  • Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo = c__m__l__ ou __a__e__o.
  • Relacionar personagens a partir do nome escrito;
  • Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial;
  • Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas: reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
  • Leitura de textos conhecidos;
  • Relacionar textos memorizados com sua grafia;
  • Cruzadinha;
  • Caça-palavras;
  • Completar lacunas em textos e palavras;
  • Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;
  • Evidenciar rimas entre as palavras;
  • Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
  • Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
  • Colocar letras em ordem alfabética;
  • Contar a quantidade de palavras de uma frase.
As pesquisas de Emília Ferreiro e Ana Teberosky apontam para as hipóteses que a criança constrói neste processo. Estas hipóteses estão descritas em seu livro “A psicogênese da Língua Escrita”.

HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA
Características:
  • Escrever e desenhar tem o mesmo significado;
  • Não relaciona a escrita com a fala;
  • Não diferencia letras de números;
  • Reproduz traços típicos da escrita de forma desordenada;
  • Acredita que coisas grandes têm um nome grande e coisas pequenas têm nome um nome pequeno (realismo nominal);
  • Usa as letras do nome para escrever tudo;
  • Não aceita que seja possível escrever e ler com menos de três letras;
  • Leitura global: Lê a palavra como um todo.

Atividades favoráveis:










Figura 1: Alfabeto móvel Figura 2: Usar, reconhecer e ler o nome
  • Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos;
  • Usar, reconhecer e ler o nome em situações significativas: chamada, marcar atividades, objetos, utilizá-lo em jogos, bilhetes, etc;
  • Comparar e relacionar palavras;
  • Desenhar e escrever o que desenhou;
  • Ter contato com diferentes portadores de textos;
  • Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, etc;
  • Conversar sobre a função da escrita;
  • Bingo de letras;
  • Produção oral de histórias;
  • Escrita espontânea;
  • Textos coletivos tendo o professor como escriba;
  • Aumentar o repertório de letras;
  • Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for significativo;
  • Produzir textos de forma não convencional;
  • Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
  • Recitar textos memorizados: parlenda, poemas, músicas, etc;
  • Atividades em que seja preciso reconhecer e completar a letra inicial e a letra final;
  • Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário, etc.