sábado, 29 de agosto de 2009

Histórias infantis


A literatura infantil compreende vários gêneros e, de acordo com a idade, a criança aceita melhor uns do que outros. É importante conhecermos algumas características que definem se o texto é adequado à faixa etária de cada criança.

ATÉ QUATRO ANOS → a preferência é pelo gênero de história da vida real, iniciando-se por volta dos três anos o interesse pelas histórias de bichinhos humanizados.
Os textos tem que ser bem curtos, com poucas palavras e, de preferência, com expressões repetidas. As gravuras devem ser bem grandes, pois as crianças pequeninas ainda tem dificuldade em perceber pequenos detalhes. As gravuras devem predominar sobre o texto. Não há propriamente enredo e o texto deve ser meramente descritivo. Entre um e dois anos a criança aprecia imagens como mamãe, casa, bichinho, flor, barco, e outros objetos do seu universo.
De dois a três anos a criança começa a perceber as ações e isso vai levá-lo à descoberta das relações entre os sujeitos e os objetos. A princípio ela só percebe: “bola, neném, boneca...”, mas depois ela diz: “neném joga a bola, a bola é do neném”. Etc.

ENTRE QUATRO E CINCO ANOS → o interesse ainda é grande pelas histórias da vida real que apresentem aspectos da vida do lar e da família, mas a preferência pelas histórias de bichinhos humanizados começa a se manifestar claramente. O enredo agora deve ser mais complicado, porém com texto ainda curto e que apresente muitas expressões repetidas. O enredo ainda não pode exigir muito da memória de fatos, deve ser simples e repetitivo. As histórias meramente descritivas não são mais do seu interesse.

ENTRE CINCO E SEIS ANOS → o gênero de preferência é notadamente o de bichinhos humanizados, mas surge o interesse por histórias da vida real relacionadas a fazendas (para crianças da cidade e vice-versa), circo, férias, aniversários, etc. nesta época começa a manifestar-se o interesse pelo mundo da fantasia e histórias de encantamento. A história da vida real precisa ter um pouco de magia e o enredo deve ter mais complexo, com memorização de um número maior de fatos e personagens. A repetição de expressões ainda é muito do agrado da criança. Nesta época , entre cinco e seis anos, a criança começa a manifestar uma grande capacidade de apreciação de textos rimados e adora ouvir, acompanhar o professor e repetir sozinha histórias rimadas, principalmente humorísticas.

Créditos: Cirandinha - Adriana

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Dia do soldado

Eu sou um soldadinho
que gosta de marchar
e tocar o meu tambor
para turma alegrar

Vou marchando bem contente
com a bandeira nacional
e faço a continência

para o meu general

Poesia do Soldado


Marcha soldado
você é bem legal
você é tão valente
como você não há igual

Você é corajoso
você é varonil
você sempre protege
o nosso Brasil!

sábado, 22 de agosto de 2009

Pinóquio

Certa vez um velho carpinteiro chamado Gepeto fez um boneco de madeira.

Deu-lhe o nome de Pinóquio. De repente aparece a fada madrinha de Pinóquio e o transforma em um menino de verdade, o boneco criou vida.

Gepeto ficou muito feliz, agora tinha um filho.

Gepeto queria fazer de Pinóquio um menino educado.

Colocou-o na escola.

Mas Pinóquio fugiu e foi divertir-se no teatro de bonecos.

O dono do teatro queria ficar com Pinóquio. Mas ele chorou tanto que o homem deu-lhe umas moedas e o deixou partir.

Na volta para casa encontrou dois ladrões.

Apesar dos conselhos do grilo falante, eleito sua consciência pela fada madrinha, seguiu com eles e foi roubado.

Pinóquio, triste, resolveu voltar para casa e obedecer Gepeto.

No caminho, um passarinho avisou que Gepeto foi procurá-lo no mar.

Ele ia ao encontro de Gepeto, quando viu umas crianças que se dirigiam ao país da alegria. Pinóquio foi com eles.

Estava brincando quando percebeu que estava se transformando em um burro.

E o nariz de Pinóquio começou a crescer...crescer....e...crescer!

Chorou arrependido. Uma fada apareceu e desfez o encanto.

Mas avisou:

- Toda a vez que mentir, seu nariz vai crescer.

Pinóquio então foi ao encontro de Gepeto.

Chegando no mar, Pinóquio e o Grilo foram procurar Gepeto.

Apareceu uma baleia e os engoliu.

Lá dentro encontraram Gepeto.

Quando a baleia abriu a boca de novo, eles fugiram.

Chegando em casa, a fada recompensou a coragem de Pinóquio, transformando-o num menino de verdade.

Pinóquio e Gepeto foram muito felizes.

www.contandohistoria.com

O pastorzinho mentiroso




Era uma vez um pastorzinho que ia todos os dias de manhã levar suas ovelhas para pastar e voltava de noite.
As pessoas da aldeia diziam-lhe que se o lobo viesse para ele gritar, que as pessoas pegariam em enxadas e paus e iriam ajudá-lo a salvar as ovelhas.
Um dia o menino teve a idéia de rir à custa das pessoas e começou a gritar: Socorro! Socorro o lobo quer comer minhas ovelhas!
As pessoas pegaram em paus e enxadas e foram a correr muito depressa e muito aflitas para ajudar o pequeno pastorzinho.
Chegaram lá e não havia lobo nenhum, o menino estava a rir-se. Eles disseram-lhe que um dia ia vir mesmo o lobo e ninguém o iria acudir.
Passado alguns dias o menino voltou a fazer o mesmo, mas as pessoas pensaram se seria verdade ou não.
Socorro! Socorro o lobo quer comer minhas ovelhas!
Foram meia dúzia de pessoas acudir ao menino.
Quando chegaram lá também não havia lobo nenhum e o menino estava a rir-se deles.
E as pessoas avisaram-no que um dia viria mesmo o lobo e ninguém o iria acudir.
Um dia o menino começou a gritar:
Socorro! Socorro o lobo quer comer minhas ovelhas!
Só que as pessoas da aldeia não ligaram nenhuma.
Desta vez era mesmo verdade.
E o pastorzinho, enquanto o lobo estava a matar e a comer ovelhas, veio a correr muito aflito com medo do lobo.
Quando chegou à aldeia as pessoas perguntaram-lhe o que tinha acontecido.
O menino disse que o lobo tinha comido suas ovelhas.
E as pessoas disseram-lhe:
- Viu só o que acontece quando se é mentiroso.

Por que as crianças mentem?


As crianças são seres tremendamente honestos. Não costumam mentir sem uma razão, embora tenham a capacidade de fazê-lo a partir dos três anos e, aos quatro, praticamente todas mintam. Dos três aos sete, a mentira pode ser considerada como fazendo parte do seu desenvolvimento, e não deve ser motivo de grande preocupação. Por que as crianças mentem? As razões são as mais variadas e talvez sejam melhor entendidas se exemplificadas. Paulinho, 5 anos, diz para a mãe que quebrou um vidro da sala, o que lhe valeu uma tremenda surra. Algum tempo após, descobriram que alguém havia mexido no computador do pai. Paulinho, inquirido, embora culpado, negou que tivesse sido ele. Nada lhe aconteceu. Mentiu por medo de ser punido; como nada aconteceu, aprendeu a se proteger atrás da mentira. A mentira para enganar é a mais comum e a mais perigosa, predominando em famílias com pais severos, que castigam as crianças com freqüência. Muitas vezes, para fugir à punição, a criança culpa outras pessoas ou até animais. Quando isso acontecer, os pais deverão agir no momento oportuno, o que significa o mais rapidamente possível, com tranqüilidade e firmeza, em local adequado, evitando a presença de outras pessoas e ouvindo sempre as razões da criança. Devem mostrar o que ela fez de errado, se necessário a repreender e, finalmente, perdoá-la. Marianinha ouve os pais mentirem o dia todo: no telefone, com as visitas, com as empregadas, para ela, e até um com o outro. Prometem coisas e não cumprem, dizem que vão levá-la ao parquinho e a levam ao dentista. Marianinha se tornará uma pessoa mentirosa, pelo exemplo ou pela imitação. As crianças vivem num mundo próprio, onde a realidade muitas vezes se confunde com a imaginação. Isso faz com que Cláudia misture o real com o imaginário, quando conta o que viu e ouviu, às vezes esquecendo o que é importante e descendo a detalhes freqüentemente inverossímeis. A mãe acha que a menina mente, quando na realidade ela fantasia. Isso é muito comum em crianças e faz parte de seu desenvolvimento. São as chamadas mentiras faz-de-conta. Com o amadurecimento, as crianças ficam mais objetivas e conseguem separar o real do imaginário. Será que se pode considerar a fantasia como mentira? Acredito que não, pois mentira é algo que se fala contra o que se pensa, com intenção de enganar, o que não o caso da criança que fantasia. . As crianças que utilizam a mentira por interesse, assim agem para tentar melhorar sua auto-estima, para justificar suas faltas, para ficar bem com os parentes, e, quando descobertas em flagrante, costumam negar que estejam mentindo. Para que a criança não se torne um adulto mentiroso contumaz, teremos que saber por que ela mente e remover as causas, que foram, em sua maioria, aqui relacionadas. Os pais devem dar o exemplo do amor à verdade, a prática da honestidade, e incutir na criança o horror à deslealdade e à mentira. Devemos usar o diálogo, o carinho, a compreensão e, se necessário, repreensões e punições brandas, sem castigos físicos. Nunca encurrale a criança! Existem crianças que mentem para receber punições, inclusive castigos físicos, pois essa foi a única forma que encontraram de conseguir alguma atenção da família. Pesquisas mostram que pais que ensinaram princípios, mostraram a importância de valores como a honestidade, verdade, lealdade, para explicar por que não se deve mentir, obtiveram melhores resultados do que aqueles que utilizaram castigos físicos. Devemos confiar em nossos filhos, pois a confiança mútua impede o florescimento da mentira. Em casa em que existe respeito, amor, confiança e carinho a mentira é praticamente inexistente. Crianças com auto-estima elevada raramente mentem e, quando o fazem, é em defesa de alguém que lhes é caro. Perdoe sempre seu filho, deixe-o sentir que, embora zangado e decepcionado, você continua a amá-lo. Jamais o rotule de mentiroso! A mentira habitual pode ser sintoma de ansiedade e medo, agravado por medidas repressivas. Nesse caso, o controle poderá exigir o concurso de profissionais competentes.

Dr. Márcio Lisbôa

Brigas


Quando as brigas da criança são frequentes, o que os pais e professores devem fazer?

Os pequenos e as crianças de idade pré-escolar com frequência brigam pelos brinquedos. Algumas crianças são premiadas involuntariamente pelo seu comportamento agressivo. Por exemplo, pode ser que uma criança empurre a outra, jogando-a no chão e pegando seu brinquedo. Se a outra criança chora e se afasta, a criança agressiva se sente vitoriosa, já que conseguiu o brinquedo. É importante identificar se esse padrão está ocorrendo nas crianças agressivas.

Quando as brigas são frequentes, isso pode ser um sinal de que a criança tem outros problemas.

Por exemplo, pode estar triste ou alterada, ter problemas para controlar a coragem, ter sido testemunha de violência ou ter sido vítima dela. As pesquisas têm demonstrado que as crianças que são físicamente agressivas em idade muito pequena, têm tendência a continuar com este comportamento quando maiores. Os estudos também demonstraram que as crianças que são expostas à violência e à agressão repetidamente através da televisão, vídeos e filmes, agem de forma mais agressiva.

Se uma criança pequena tem problemas persistentes com a ação de brigar e de morder, ou exibe um comportamento agressivo, os pais devem buscar ajuda profissional que se especialize na avaliação e tratamento dos problemas do comportamento das crianças pequenas.

O que se deve fazer com as crianças brigonas?

- A intervenção precoce é muito mais efetiva. Não espere que a criança comece a mostrar comportamento mais agressivo. Intervenha logo que observar que a criança se sinta frustrada ou que esteja se alterando com facilidade.

- Quando as crianças pequenas brigam com frequência, devem ser supervisionadas mais de perto.

- Se uma criança bate em outra criança, de imediato separe os dois. Logo trate de consolar e atender a criança que foi agredida.

- Ao bebê que começa a andar (1 a 2 anos), diga-lhe: “Não bata. Dói quando você bate”.

- À criança pequena (de 2 a 3 anos), diga-lhe: “Eu sei que você tem coragem, mas não bata”. Isso começa a ensiná-la a empatia com as outras crianças.

- Não bata na criança se ela está batendo em outras. Isso a ensinará a utilizar um comportamento agressivo.

- Os pais não devem ignorar ou menosprezar as brigas entre irmãos.

Pablo Zevallos

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sequência com 3 elementos
Coordenação motora


A Lenda do Saci

É um menino negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha, que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Faz muitas travessuras como esconder as coisas,derrubar sal na cozinha e fazer tranças nas crinas dos cavalos.
Quem conseguir capturá-lo e arrancar seu gorro terá direito a um desejo.

Música do saci


O SACI VIVE NA MATA-TA
ELE PULA-LA
NUM PÉ SÓ-SÓ
SE DIVERTE-TE
O DIA INTEIRO-RO
E ASSUSTA
E ASSUSTA
A VOVÓ, VOVÓ!